Voltando a ser criança

Inspiração do dia, ao meio dia… voltando a ser criança ao som de Sigur Rós.

Sigur Rós – Hoppípolla

 

Inspiração do Dia: Volta às aulas

Fonte: Feilden Fowles

Postado por: Tatiana

inspiração do dia

Porque o que a gente precisa, às vezes, é de apenas um pouco de cor.

Postado por: Antonio

Você quer que eu te conte tudo sobre ele?

Ia até o SESC. Caminhando. Era sábado de sol, mas as árvores desenhavam uma agradável sombra. O amigo com quem eu iria me encontrar furou. Normalmente isso me irrita, ele sempre fura, mas o dia estava bonito e eu relaxei.Gostei tanto da caminhada que me atrasei também para o show que pretendia ver. No caminho, os varais pendurados de Héctor Zamora me chamaram para o museu do Centro Universitário Maria Antonia da USP. Entrei. Vi, me encantei , fotografei e fui descobrir as outras exposições. Um segurança me acompanhou, precisava ter certeza de que eu não fotografaria as outras obras. Vi a 2ª, a 3ª, na última exposição decidi conversar com ele, minha única companhia no museu. O Sr. Segurança havia me perguntado se eu era artista ou professora. Disse que não, que era apenas uma pessoa. Ele riu. Perguntei se ele gostava de arte. Ele disse que sim, mas que não entendia disso, precisava que alguém lhe explicasse o que via. Eu disse que também não entendia, que via tudo, lia (as vezes) as explicações nas paredes e decidia, como uma criança espontânea, se gostava ou não. Ele me perguntou se eu tinha ido à Bienal. Disse que sim, mas só no 1º andar. Ele me perguntou se eu conhecia o Bispo do Rosário (exposto em um dos andares superiores da Bienal). Eu disse que um pouco. Me perguntou se eu sabia sua história. Disse que só sabia que viveu a vida em um manicômio fazendo sua arte. E ele então me perguntou quase saltitante: “Você quer que eu te conte tudo sobre ele? Tem um tempinho pra ouvir?”. Eu surpresa:”Claro que sim!!” E assim, um sábado de sol, um amigo furão e os varais pendurados de Zamora me levaram a uma das melhores aulas de arte que já tive, e o Sr. Segurança virou Sr. Erasmo, que com os olhinhos brilhantes e passinhos em círculo me passou de forma simples, bonita e empolgante o que um dia outro alguém lhe explicou. Que me fez ver tudo o que eu ainda não tinha visto de Bispo do Rosário. E agora eu, como uma ovelhinha do rebanho de contadores de histórias, me sinto sedenta para passar isso adiante, para apenas umas pessoas, espero de forma tão simples, bonita e empolgante como o Sr. Segurança, que se tornou Sr. Erasmo, me contou um dia.

 

De 29 novembro 2012 a 10 março 2013

terça a sexta, 10 às 21h

sábados, domingos e feriados, 10 às 18h

Centro Universitário Maria Antonia- USP

rua Maria Antonia, 258 e 294- São Paulo

Entrada gratúita

 

Incríveis acasos possíveis: aulas espontâneas com Sr. Erasmo

 

Postado por Taícia

inspiração do dia

Grande FLW.

Postado por: Antonio

inspiração do dia

Postado por: Antonio

Becos= pessoas + arte

Amo arte de rua. Sim às vezes elas sujam e degradam. Mas uma iniciativa em Melborne, na Austrália, me fez pensar que talvez pensamos que sujam e degradam porque normalmente só as vemos como poluição. Em Melborne, movimentos inspirados pela arte de rua do Reino Unido se  tornaram populares em torno do ano 2000. Stencils, posters e outras formas de expressão se somaram às paredes sem vida de becos, estações de trem e aonde mais fosse possível criá-las.  Logo, galerias, poder público e privado começaram a olhar com outros olhos para a ‘poluição’. Embora o debate a respeito do que é arte ou não ainda exista, o valor desses trabalhos nos espaços públicos como promotor de cultura, na percepção de lugar e identidade é claro.  Os esquecidos becos, sem vida, renascem , ao democratizar arte e atrair pessoas. Cafés, lojas, restaurantes e músicos também foram atraídos para os becos e contribuem para que Melbourne seja hoje reconhecida por esses espaços, talvez muito mais, do que porque qualquer outra grande obra. É reconhecida porque pessoas, arte e cultura estão tomando conta do espaço público, o mantendo vivo. Vamos viver mais nas ruas!!!!?

Laneways= people+art

I love street art. Sometimes they dirty and degrade the city. But an initiative in Melbourn, Autralia, made me think perhaps we consider they dirty and degrade because we only understand them as pollution. In Melbourn, the inspiration came from UK around the year 2000. Stencils, posters and other kinds of expression were summed to graffiti on the lifeless walls of the laneways, train stations and where else more it could be created. Soon, galleries, public and private parties changed the way they looked to that ‘pollution’. Even though there is still a debate regarding whether it is art, the city of Melbourn recognizes these works in the public domain has the capacity to create an unique sense of culture, place and identity. The forgotten laneways, lifeless, came to life once they democratize art and attract people. Cafes, shops, restaurants and musicians were also attracted to the laneways and contribute to the international recognition of Melbourn because of these areas, probably rather than any other remarkable building. The city is recognized because people, art and culture are taking care of the public space, keeping it live. So, lets live more on the streets!!!?

 

inspiração do dia

Postado por: Antonio

inspiração do dia

 

Postado por: Antonio

One SQM House

Um metro quadrado. Uma ideia. Um milhão de possibilidades.

Postado por: Antonio