Um dos passeios que mais gosto é visitar locais históricos que passaram por alguma intervenção contemporânea. Foi uma grata surpresa nossa visita ao Mosteiro de Santa Clara – a velha, em Coimbra. Entramos sem planejar e o que encontramos foi um projeto de recuperação e arqueologia lindíssimo.
A história deste local tem início em 1314, situado às margens do rio Mondego o Mosteiro sofreu inúmeras enchentes ao longo dos séculos e em 1677 foi transferido para um novo local mais elevado e distante do rio. A partir desse momento o Mosteiro passou alagado e abandonado até 1995 quando o processo de recuperação teve início com o rebaixamento do lençol freático através do bombeamento constante da água.
Hoje, com projeto de Alexandre Alves Costa, Luis Urbano e Sérgio Fernandez o Mosteiro conta com um prédio novo (foto 1) paralelo à igreja antiga onde ficam situados a entrada, a área expositiva, banheiros, café e administração. Os acessos são feitos por rampas de concreto e passarelas de deck de madeira elevadas do solo que conduzem o visitante por um circuito à ser seguido (foto 2).
Dentro da igreja foi instalado um piso elevado de aço cortem (foto 3) que proporciona a colocação de rampas de acesso e equipamentos de iluminação sem nunca interferir na construção original.
No pátio escavado ao lado da igreja estão as instalações do antigo clausto e pátios. (foto 4)
Sou uma pessoa absolutamente visual e surda (surda não de verdade, mas sou). Nunca achei que a ausência de imagens e a presença de palavras pudessem falar tão alto aos meus olhos sempre abertos e ouvidos surdos.
Isso é o que Alfredo Jaar faz em ‘The way it is. An Aesthetics of Resistance’.
I am totally visual and deaf (not really deaf, but I am). I have never imagined the absence of images and presence of words would be able to talk so loud to my, always, open eyes and deaf ears. This is exactly what Alfredo Jaar does in’The way it is. An Aesthetics of Resistance’.
Exposição cooperativa que acontecerá nesses três locais em Berlin.
Que mora em São Paulo talvez já tenha se deparado com muitas obras do artista Eduardo Srur, suas intervenções urbanas nos fazem olhar de outra maneira para a cidade e seus problemas.
Passeando pelas fotos dos desfiles da edição 33a. do SPFW me deparei com essas três imagens. A estampa de jacarés de André Lima, o brinco de jacaré da Amapô e os broches e arranjos de cabelo também de jacaré do Lino Villaventura.
Já imaginou trabalhar na Bat Caverna? Pois assim devem se sentir os bombeiros dessa brigada na Italia, o incrível projeto é do escritório Bergmeister Wolf Architekten e está localizado em Margreid.
Nesta obra a solicitação foi integrar totalmente a cozinha ao living. Além de retirarmos algumas paredes utilizamos o piso de madeira e o tecnocimento aplicado nas paredes dando continuidade ás áreas. O projeto luminotécnico também recebeu especial atenção, é totalmente dimerizado criando cenas para diversas ocasiões.