Conferência Cidade Contemporânea

Dia 20, no Auditório Rui Barbosa da Universidade Presbiteriana Mackenzie (Rua Itambé, 135, Higienópolos, São Paulo). rolará o ciclo de conferências Cidade Contemporânea com Jan Gehl e Enrique Peñalosa.

Das 10hs às 12hs, Gehl, de Copenhague/Dinamarca falará sobre Cidades para pessoas e das 14hs às 16hs, Peñalosa de Bogotá/Colômbia falará sobre Transporte, inclusão e cidadania.

Maiores informações: 2114 8313 ou 2114 8792.

Postado por: Antonio

Bat Caverna

Já imaginou trabalhar na Bat Caverna? Pois assim devem se sentir os bombeiros dessa brigada na Italia, o incrível projeto é do escritório Bergmeister Wolf Architekten e está localizado em Margreid.

 

 

Postado por: Tatiana

Arquitetura de Cristóbal Balenciaga

Assim como a alta costura, arquitetura é feita com as mãos.

Assim como uma roupa, arquitetura nos veste e protege.

Quero projetar como Balenciaga costurava.

Cristóbal Balenciaga Museoa
Projeto de AV62 Arquitectos

 

Postado por: Tatiana

Edward Hutchison

Desenho como ferramenta de pensamento projetual global e uníssono não é novidade, mesmo hoje com a quantidade absurda de teclas, tomadas e 3Ds que dominaram a produção do fazer arquitetônico. E a primeira vez que estive com o livro “El dibujo em el proyecto del paisaje” do arquiteto inglês Edward Hutchison nas mãos pensei exatamente isso. Pensamento que caiu por terra quando virei sua primeira página. Paul Valéry definiu beleza como tudo que desespera e a minha relação com os desenhos que vi foi completamente essa. Foi físico e sensível. E sai correndo para comprar papel e aquarela ficando como uma criança na frente de uma caixa de oito mil lápis de cores e papéis sem fim com o melhor dos sorrisos e olhos brilhando em busca de um mundo novo que se abriu, naquelas páginas daquele livro que achei foi que fosse passar batido. E eu só penso, desde então, em desesperar a mim e aos outros com os desenhos mais belos do mundo.

Imagens: Reprodução

Postado por: Antonio

Iberê camargo

A primeira vez que me lembro de ser tocado por um museu foi quando visitei o Masp e sequer consigo precisar se essa foi a primeira vez que o visitei. Mas naquela tarde (acho que tarde) mais do que ver ou gostar das obras expostas, lembro de ter amado aquele lugar, aquela arte flutuando em vidros, aquele salão imenso, aquela Paulista vista lá de cima do seu último andar daquele prédio que insiste em me apaixonar. E desde então eu amo ir a museus. A todos eles, dos pequenos, aos gigantescos.

E é com essa tinta vermelho sangue de muito amor por museus que falarei sobre o Museu Fundação Iberê Camargo, de Porto Alegre, projeto do arquiteto português Álvaro Siza.

Amo com aquele amor Almodoviano aquele prédio porque ele, por si só me paralisa. Porque ele parece um polvo explosivo que me consome, me pega e me muda. Amo aquelas aberturas que emolduram a cidade que está a sua volta transformando-a com a mesma sutileza que o Masp me mudou naquele dia, ou naquela tarde, nunca vou saber. Siza, com a precisão de um construtor de (belos)
lugares faz com que as pessoas que andam em seus corredores brancos e solitários virem mais do que sombras perambulantes atrás de um pouco de cultura, calma e paz. Até porque arte é muito mais do que cultura, calma e paz e aquele prédio me faz olhar para o tempo em si, o tempo que avança ligeiro ao mesmo tempo que consegue congelar o momento que ele foi gerado e pensado, mantendo a chama do fazer viva. Como a arte e como a arquitetura devem ser.

Imagens: Reprodução e Coletivo

Postado por: Antonio